Foto por: Bruno Bondarenv |
E o rancor destrói todos nós, apaga a gente pelas bordas e vai consumindo quem está ao nosso redor. A sombra que perpassa quem estiver conosco.
O que não tem remédio remediado está, dizia minha avós, todos nós temos um limite e o meu chegou. Justo ela, que é prisioneira de sua própria mente, de sua própria cria.
Será que a nossa prisão a gente constrói aos poucos? Que vale a pena dar de tudo por um filho que vai te sugar depois? O mundo, veja bem, está cheio de psicóticos, neuróticos, problemáticos. É você é só mais um deles, e ele é apenas mais um, e eu sou outro em potencial.
Como não regar cada mágoa, botar no colo e pegar pra criar? Como livrar-se de cada dor? Como não se permitir enlouquecer? Como ser melhor de verdade? Como seguir sem deixar que te digam o que fazer e ser único sem ser egoísta?
Ser mais forte sem ferir, ser digno sem diminuir ninguém, ajudar sem ser tolo, ser grande sem pisotear. Porque é preciso admirar, ser, estar, sonhar, erguer e seguir. E o tempo não espera enquanto as neuroses se acumulam.
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