vestida em preto branco,
a figura magrela
atrás do velho manto.
A face cinzenta. É careca,
irônica e torta
Mas diz-se fina boneca
inclusive quando arrota
E, como pode?
É tão etérea, que porte!
Justo a cinza megera
já conhecida morte.
Quer mais? Veja só
além de tudo é arquétipa,
quer passar por santa.
Dos dentes tenho dó.
É uma figura patética
e inclusive manca.
É louca, chata, enfim,
decerto não teve sorte
Só peço eu, dona morte,
que passe longe de mim.
Não sou boa nas poesias, mas essa me gusta :)