Tentei te ligar e você não atende, não condiz, não sorri. Qual é a tua, minha cara? Que me convida e desconvida sem pudor qualquer?
Qual é a cara, afinal? Que me olha quando a vida te intimida e precisas de um favor?
Dissimulada, fragmentada, articulada, adorada.
E diz, cara minha, qual é a cara que fazes quando ignoras o telefone e não lê minhas mensagens, quando perpetuas meu sentir?
Tentei te ligar, e você atendeu, tão doce quanto minha intimidade não é capaz de dizer.
E com que cara te consigo ser grosso, te xingar, te chamar de vazia, se não com aquela que outrora te convido pra jantar.
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